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domingo, 28 de novembro de 2010

Perguntas Freqüentes

Dia desses, ao notar minha presença no mundo virtual, uma pessoa querida iniciou a seguinte conversa:

- Ainda bem que você está aí... ia mesmo te ligar... tô chorando...
- Sério? O que houve?
- Ah, sei lá... tô cansado de ficar sozinho... ninguém se interessa por mim, ninguém me dá valor...
- Ah, imagina... todo mundo gosta de vc...
- Pois é... mas quando será que vai aparecer uma pessoa legal na minha vida, que se interesse por mim do jeito que eu sou?

Na hora pensei: quantas vezes me fiz exatamente as mesmas perguntas? Quantas vezes questionei ao Universo se havia realmente uma alma perdida por aí me procurando tanto quanto eu a ela?

E foi então que me veio à cabeça: "Perguntas Freqüentes"!

Aquelas duas palavrinhas, sabe?! Que costumam estar estampadas em rótulos, bulas ou manuais quaisquer e são usadas para tirar as dúvidas que vêm à cabeça da maioria das pessoas sobre o funcionamento de determinada coisa.

Se nós humanos tivéssemos a oportunidade de ter esse "tópico" no nosso próprio manual, aposto que mesmo sendo tão diferentes em nossas essências, muitas questões se repetiriam de pessoa pra pessoa...

Adoro o jeito como o cinema faz da busca e encontro do amor verdadeiro uma coisa mágica. Seria inspirador se não fosse tão longe da realidade...
 
O problema é que na prática - e no mundo real - nunca sabemos ao certo quando conhecemos o amor de nossas vidas. Nos enganamos tanto nessa busca, que algumas vezes até deixamos de acreditar que ele possa realmente existir.
 
Eu já amei um príncipe que virou sapo quando eu mais precisei... Já chorei por quem não valia nem meia lágrima. Me encantei pelo cara cheio de defeitos odiáveis. E achei que tinha encontrado o amor da minha vida... mas ele nunca admitiu que sentia o mesmo...
 
Na peça "Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou", a personagem de Mônica Martelli organiza casamentos e por isso acompanha passo a passo todo aquele ritual de cerimônias e festas que oficializam o encontro das almas gêmeas. Por ironia, claro, sua pergunta freqüente é a mesma de milhares de pessoas: "quando, meu Deus, chegará a minha hora?"...
 
Difícil responder, afinal o amor de nossas vidas pode bem ser aquele que já passou e deixamos escapar. Pode ser aquele que não parece, mas pode se tornar... ou ainda o que está por vir...
 
Eu mesma não tenho respostas... e se os filmes já não me inspiram tanto, incrivelmente sigo acreditando no "conselho" dado por Janis Joplin em Get it while you can: "se aparecer alguém que te dê amor e afeto, aproveite enquanto puder... não dê as costas pro amor!"
 
Vai funcionar? Não sei...
 
Taí mais uma pra minha lista de perguntas freqüentes.