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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O que aprendi em 2012...*


Que, acima de qualquer outra coisa, devo acreditar mais no meu sexto sentido.

Que já que dizem que a primeira impressão é a que fica, não cabe a mim tentar reverter a situação. Existe muita gente que não merece ter uma segunda chance... nunca! E que, ao contrário do que parece, quando certas pessoas se afastam de nossas vidas - mesmo que de uma forma inicialmente dolorida - estão nos fazendo um grande favor.

Que tudo passa... e às vezes você só percebe isso quando cumprimenta numa boa alguém que já te incomodou bastante, e ignora, sem ressentimento, alguém que você adorava e te magoou horrores...

Que o "aqui se faz e aqui se paga" é um dos dogmas que me permite manter a fé quando ela é testada e abalada. E que a teoria de que o mundo é redondo e dá voltas é abençoada por todos os Arcanjos que trabalham para que a justiça seja feita aqui na Terra. Por isso, realmente é preciso plantar muuuuito, pra colher bons frutos. É uma tarefa árdua, exige um duro danado, mas compensa em todos os aspectos.

Que há um momento certo para realizar alguns sonhos e que quando ele chega por meio do nosso próprio suor é muito mais prazeroso.

Que nenhuma fortuna é mais enriquecedora que o apoio da família e a companhia de amigos verdadeiros.

Que o amor pode surgir onde menos se espera, no momento em que jamais se imaginava...
E que não importa o quanto você se empenhe em tentar conquistar uma pessoa... talvez ela nunca enxergue isso...

Que milagres existem, e são especialmente possíveis na época do Natal.

Que nada, nem ninguém, tem o direito de me fazer duvidar do meu valor.

Que é possível aprender com os erros, basta se esforçar pra não voltar a cometê-los. E, finalmente, que não importam as circunstâncias, não podemos deixar de acreditar e amar aquilo que realmente vale a pena...

* Para acompanhar a leitura: Auld Lang Syne, canção tradicional escocesa que significa "Pelos Velhos Tempos", em belíssima versão com Rod Stewart...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Consertos

São necessários muitos instrumentos, talentosos músicos, boa acústica e uma curiosa aura mágica para fazer um concerto.

Os menos sensíveis não enxergariam tudo isso. Mas eu acho que, para se render ao encanto da mistura de notas de uma melodia, é preciso ter ainda ouvido apurado e alma limpa o bastante para receber essa benção.

Mas e para fazer um bom conserto? O que é necessário?

Há quem diga que com as ferramentas certas é possível dar jeito em tudo aquilo que está quebrado ou não funciona bem... Pelo menos, quando se tratam de máquinas.

E conseguir consertar uma máquina não é tão difícil. Tem gente que até acredita que essa tarefa possa trazer um grande satisfação pra nós humanos.

No filme "A Invenção de Hugo Cabret" - que por sinal eu adorei - o pequeno Hugo, filho de relojoeiro, discursa sobre isso numa cena memorável!

Ele diz: "tudo nessa vida tem um propósito. Até as máquinas. Os relógios dizem as horas. Os trens levam a lugares. Eles fazem o que devem fazer. Talvez seja por isso que máquinas quebradas me deixam tão triste. Porque não cumprem seus propósitos. Talvez seja assim com as pessoas. Se você perde o seu propósito é como se estivesse quebrado".

E eu concordo! Assim como diz a letra de Fix you, do Coldplay, "quando você faz o seu melhor, mas não tem sucesso, quando você perde algo que não pode substituir", parece mesmo que fica faltando um pedaço, uma peça que impede o nosso bom funcionamento...

E aí, não adianta querer ir até Marte atrás do próposito que escapou da sua mão. Nem sempre é possível conquistar todos os louros sozinho. E mesmo, quando queremos muito ser o herói ou a heroína da nossa história, no fundo, no fundo, tudo o que a gente precisa em alguns momentos é que alguém seja corajoso o suficiente para consertar aquilo tudo que está ruim e fugiu completamente do nosso alcance...

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Como manter a fé nos dias de hoje

Minha mãe sempre me diz que é preciso ter fé... que a fé move montanhas, que dias melhores virão e todo esse papo que as pessoas otimistas costumam ter na ponta da língua.

Eu, honestamente, não tenho muita certeza se consigo me encaixar nesse tipo de pessoa. Sou observadora e apesar de toda a minha miopia (corrigida graças a uma bem sucedida cirurgia) sempre enxerguei satisfatoriamente as coisas. Por isso, vejo com muito pesar o quanto pessoas de caráter duvidoso têm sucesso, alcançam posições elevadas e mantém relacionamentos aparentemente saudáveis (mesmo que seja apenas nas redes sociais).

Vivemos cercados de hipocrisia, de injustiças, de pessoas com o ego infinitamente maior do que o cérebro e o egoísmo infinitamente maior do que o coração.

Lidamos com todo tipo de pessoa - é verdade - mas contamos nos dedos aquelas que realmente têm bons princípios, valores respeitáveis e qualidades admiráveis. Cabem em uma mão os que merecem consideração porque tratam a todos como iguais. Os que nos fazem acreditar que nem tudo nesse mundo virou motivo de deboche para quem está em outra esfera.

Talvez seja verdade que o inferno é aqui. Se prestarmos atenção, veremos que temos provas dessa teoria diariamente.

Foi-se o tempo em que os sentimentos dos próximos tinham valor. Em que éramos tratados como humanos e não como máquinas. Tempo em que os bons tinham reconhecimento e não só a sensação de quem não fizeram mais do que a obrigação.

Ser um bom filho, um bom amigo, um bom profissional está cada vez mais complicado, principalmente porque pouca gente se importa com aquilo que Jesus pregou como a grande missão dos homens aqui na Terra: "amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei". Infelizmente estamos mais acostumados a ver outra passagem da Bíblia, a que cita os lobos em pele de cordeiro.

Não que eu seja muito religiosa, nem estou aqui pra falar disso. Mas acredito que todos precisamos nos apegar a uma força maior que nos ajude a continuar nosso caminho. E confesso que anda difícil manter a fé nos dias de hoje.

Talvez falte amor, talvez falte respeito, talvez falte sensibilidade (daquelas que só tem quem se emociona ao ouvir o Noturno em Mi bemol maior, Opus 9, nº 2, de Chopin).

Talvez falte muito mais do que eu possa imaginar e talvez seja essa nossa missão. Superar as adversidades sem deixar morrer aquilo que está entre nossos bens mais preciosos: a vontade de viver e vencer...

É uma solução? Acho que não... mas é uma boa tentativa.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Migalhas

- Se você não tivesse feito isso seria trouxa e ficaria à mercê da situação. Que nem eu aqui... porque sou covarde, não tenho peito pra fazer o que você fez... Porque ainda prefiro a migalha, do que ter nada...

- Mas numa situação em que o todo não enxerga o que se passa entre só dois, você acaba passando de trouxa do mesmo jeito... Talvez a migalha ainda seja melhor do que nada...

Difícil saber se alguém no diálogo tem razão... Mais difícil ainda entender que fatores levam à tal discussão.

Saber o que o outro pensa, por que pensa daquele jeito e por que motivos toma determinadas atitudes talvez seja um dos grandes mistérios da humanidade... Caramba! Descobrimos a cura de tantas doenças, construímos máquinas capazes de salvar vidas, de levar o homem ao espaço, de recriar os sentidos do corpo criado por Deus... e ainda assim, não aprendemos a expor o que realmente sentimos!

Assim como em Fake Plastic Trees, do Radiohead, às vezes penso que estamos mesmo vivendo em um universo falso de plástico, rodeado de pessoas que parecem reais, mas são feitas de borracha. Gente que se esconde na carapaça que será mais aceita ou admirada por todos num círculo de amizades falsas de plástico, uniões de plástico falso, amores falsos e plásticos...

Pobre de quem habita esse mundinho e se esforça pra manter a alma intacta, mesmo quando sangra ou se debulha em lágrimas. Pobre daqueles que se lamentam: "se eu pudesse ser aquele que você deseja o tempo todo"...

Será mesmo que gente como a do diálogo só merece migalhas? Que isso é tudo que lhes resta?

Que tipo de pessoa se contenta com isso?

Quando a fome não afeta o estômago, quem é o verdadeiro pobre: o que fica com as sobras, o que abriu mão delas porque prefere não ter nada, ou aquele que só tem migalhas pra oferecer?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Aprendendo a não esperar

"Estado de quem espera um bem que se deseja e cuja realização se julga provável"...

A definição do dicionário para "expectativa" é exatamente a que todos temos em mente. O problema é que nas linhas finas não há nenhum alerta do tipo "criar expectativas demais pode ser prejudicial à saúde" ou coisa parecida...

Talvez os dicionários não queiram nos subestimar com essa mensagem já que, na prática, a gente não precisa de muita vivência pra perceber que isso acontece - mesmo sem ter o aviso.

Pra ser sincera sempre fui dessas que espera demais e já me chateei muito por achar que as pessoas deveriam tomar as mesmas atitudes que eu tomaria se estivesse na mesma situação. Também já me empolguei muito com promessas não cumpridas e evidências que não eram tão evidentes assim...

Acho que às vezes temos mesmo essa mania de ver certas coisas com lentes cor de rosa, sem enxergar como elas realmente são. Somos Alices modernas, sonhando com o País das Maravilhas presas entre o mundo real e a toca do coelho...

Na teoria sabemos que não temos o direito de cobrar do outro algo que talvez só a gente ache correto. Mas quem consegue aplicar isso no dia a dia?

Em "Pra ser sincero", do Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger fala justamente dessa falta de expectativa e do quanto ela pode empobrecer uma relação...

"Apenas bons amigos"? Não!
Queremos mais... Queremos respeito, sinceridade, entrega! Queremos que as expectativas se tornem reais. Queremos esperar algo que chega, e não alguém que dá "até mais" a cada encontro casual.

Eu não sei se falta coragem pra uns ou se sobra esperança pra outros. Mas a verdade é que cada vez mais diminuímos nossos anseios em prol da auto-preservação. Vivemos um tempo em que esperar muito mais do que educação e beijos com paixão parece ser demais...

É justo? Não acho que seja. Porém... ultimamente é o melhor que temos a fazer.

Porque mesmo quando você espera o mínimo, sempre existirá alguém capaz de te decepcionar...

sexta-feira, 30 de março de 2012

London, London

Dizem que Nova Iorque é a cidade que nunca dorme e é bem verdade... Em qualquer hora do dia ou da noite é possível encontrar um bom restaurante que sirva entrada, prato principal e sobremesa.

Não que eu tenha comprovado isso, mas foi o que um simpático taxista, daqueles que parecem um armário de tão grande, me disse quando eu voltava do aeroporto depois de saber que meu voo tinha sido cancelado. Foi um longo caminho porque ele desviou da rota pra me mostrar o Bronx e o Harlem, o que certamente resultou numa das experiências mais incríveis por que já passei!

O ano era 2000. O World Trade Center ainda existia, eu ainda não sabia exatamente o que queria fazer na vida e nem sonhava em trabalhar em TV - mas o fascínio das aulas de fotografia do terceiro ano da faculdade me indicavam que esse seria um bom caminho a ser seguido.

A viagem era um presente do meu primeiro namorado, que havia se mudado pra lá. Minha realidade era outra, meus sonhos eram outros, meus conceitos a respeito de tudo, eram completamente diferentes...

O que nunca tinham me falado é que, diferentemente de Nova Iorque, Londres é a cidade onde tudo acontece.

Conhecê-la era um sonho antigo, uma semente que estava plantada na minha cabeça desde os meus 15 anos de idade - e que eu demorei outros 17 pra concretizar! Sim, eu tô velhinha... tenho 32 anos e pela primeira vez, pisei no Velho Continente.

Minha mãe vive dizendo que as coisas tem uma hora certa pra acontecer. Eu, que sou super ansiosa, sempre me irrito quando escuto esse batido discurso. Mas tenho que admitir que - como quase sempre - ela tem razão.

Londres é mesmo um lugar pra visitar com as ideias maduras, o olhar apurado, o bom gosto que a cidade tem e apresenta a cada esquina.

Mas, pra mim, Londres foi principalmente um lugar de encontros e reencontros. O encontro com tudo aquilo que eu achava belo nas fotografias e livros. O reencontro com antigas paisagens, a descoberta de uma incrível amizade, a deliciosa surpresa de viver um romance de outono.

Caetano Veloso cantou em London, London e concordo com ele: é completamente possível estar numa cidade gigantesca, multiracial e cruzar as ruas sem medo porque todo mundo parece deixar o caminho livre.

É possível respirar o ar gelado que vem do Tâmisa e, mesmo sofrendo com a temperatura abaixo de 10ºC, se sentir totalmente "em casa".

É possível simpatizar instantaneamente com algumas pessoas e passar horas com elas como se fossem velhas conhecidas. Brindar com um bom Merlot para espantar o frio em pleno ponto de ônibus. Assistir ao show perfeito no lugar perfeito. Comer o melhor Quarteirão com Queijo do mundo!

Dividir todas as emoções com os melhores companheiros de viagem que o Universo poderia oferecer.

Chorar e rir ao mesmo tempo e se sentir extremamente feliz e realizada de estar ali vivendo tudo aquilo, com o fruto do próprio esforço e da autosuficiência.

Ao contrário do Caetano, meus olhos não procuraram discos voadores no céu. Mas viram estrelas brilhantes em cada lugar que passei...

E se Londres é mesmo a cidade onde tudo acontece que, quando voltar, eu possa encontrar muito mais!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"Item indisponível no momento"

É como se fosse um combustível. Sem ela, não seguiríamos adiante, estaríamos sempre estagnados no mesmo incômodo lugar.

É... é a busca que nos move! Aquela seta imaginária que insiste em apontar pra um objetivo. Queremos sempre mais! Somos gulosos, anseiamos por aquilo que nem sabemos se vai nos cair bem.

O problema é que a busca é tão importante quanto traiçoeira... às vezes nos cega a ponto de não enxergarmos que aquele tortuoso caminho pode nos levar a um abismo e não ao topo da montanha.
E o pior: quanto mais desejamos entrar nela pra provar que somos capazes de dominá-la ao traçar nossas próprias rotas, menos conseguimos chegar ao destino final.

Parece que é mesmo como dizem por aí: basta querer muito uma coisa pra distanciá-la cada vez mais de nossas vidas.

Ironia? Como sempre...

Quando somos pequenos lidamos bem com tudo isso. Afinal de contas, não é uma grande frustração perceber que a tão esperada figurinha que completará o álbum não veio naquele pequeno pacote.

Na vida adulta as coisas são bem diferentes. As frustrações têm dimensões astronômicas e um objetivo não atingido - por mais simples que seja - pode se tornar um terremoto de grandes proporções pra corações que já estão abalados.

Não obter aquilo que sonhamos e idealizamos com o carinho de quem lapida um diamante pode trazer consequências arrebatadoras.

Não é como ter que esperar por aquele celular de última geração que continua em falta no site que está com preço bom... Não!

Há quem desenvolva uma gastrite porque não conseguiu digerir bem e nem respondeu à determinada situação. Quem peça demissão pra começar do zero em outra profissão. Quem mude de cidade pra esquecer um grande amor e até mude de país pra tentar encontrar a paz que há muito deveria estar ali consigo.

Ver de longe e não alcançar aquilo que tanto buscamos é como ouvir uma música doída como With or Without, na versão do Vitamin String Quartet e mesmo sem os vocais entender como aquela verdade da letra nos atinge.

Buscamos o tempo todo. Insistimos em erros. O tempo passa, mas alguns sonhos permanecem os mesmos...

No fundo, no fundo, a grande maioria das pessoas só deseja algo que parece simples pra quem está em outra esfera, mas é cada vez mais inatingível pros meros mortais: queremos o que não podemos ter, não nos afeiçoamos a quem comeria meio caminhão de esterco por nossa causa... Tentamos provar à noite coisas que não farão a menor diferença quando o dia amanhecer. Damos exagerado valor pra quem não merece nem uma lágrima.

Conquistamos grandes glórias, é verdade também... Brindamos muitos sucessos...

Mas aquilo que mais desejamos, o amor, continua lá... naquele angustiante montante dos itens indisponíveis no momento.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Questionário de Avaliação

Não tem jeito! É natural do ser humano! Que atire a primeira pedra quem nunca julgou o próximo! Fazemos isso o tempo todo e é muita hipocrisia dizer ou tentar provar o contrário...

O problema é que se julgamos o outro, é óbvio que muita gente faz o mesmo conosco!
Até aí tudo bem... Vivemos num mundo imperfeito, cheio de gente imperfeita, que busca sempre bons motivos para olhar para a rotina alheia ao invés de tentar melhorar a própria.

Mas quantas pessoas será que tem a coragem de julgar a elas mesmas?

Quando estamos "sob pressão", conseguimos manter aquilo que temos de melhor e geralmente é elogiado por quem nos conhece bem, muito além do que aparentamos ser? Não! Lógico que não!

Como diz Under Pressure, do saudoso Queen, a pressão divide famílias em duas, faz a insanidade sorrir... Piramos sob pressão! E quando o mundo parece nos espremer até quase explodirmos, quem acende o alerta vermelho?

Raros são aqueles que tem a consciência da transformação causada pela pressão que nos cerca. E é justamente nessa hora que aplicar a si mesmo um "questionário de avaliação" pode ser muito mais eficaz do que qualquer sessão terapêutica.

Será que somos bons filhos, bons amigos, bons colegas de trabalho como acreditamos ser? Bons empregados, bons chefes, bons pais e irmãos o suficiente para servirmos de exemplo para nossos descendentes? Quem ousa responder?

Acredite: julgar a si mesmo é infinitamente mais difícil do que compor uma bela canção como a do Queen! Mas já que tenho fé nas tentativas, por que não fazê-las?

Está com problemas familiares? Não desconte nos colegas de trabalho!
Se sente infeliz com a carreira, o corpo, o dinheiro na conta? Ser grosseiro com um amigo ou a namorada não vai resolver... Procurar a orientação de um profissional - e que eles me perdoem por isso - pode nem sempre ajudar.

Nesse caso, prefiro seguir o conselho do Freddie Mercury e do David Bowie: que tal dar a nós mesmos uma segunda chance? Que tal dar ao amor uma segunda chance? "O amor desafia você a mudar o modo de nos preocupar com nós mesmos..."

Então... já que ele é tão cantado, entoado, sofrido e vivido, por que não ser também doado?

Dê amor para que possa você recebê-lo. Aceite as intempéries do mundo e vanglorie-se do seu auto-controle. Aprenda a julgar a si mesmo para que outros não tenham tempo nem disposição para fazê-lo.

Corrija seus erros e brinde: esse sou eu sob pressão. E quer saber? Até que tô me virando muito bem!