Não, eu não entendo nada de biologia.
Mas outro dia, um desses amigos virtuais que as redes sociais nos dão de presente, fez uma analogia (e eu adoro analogias) sobre a lagartixa - foi assim que me lembrei desse termo aí de cima.
Disse ele: "
E por muitas vezes a decepção é tanta que, como diz a letra de How can you mend a broken heart (nessa lindíssima versão com Al Green e Joss Stone), remendar um coração partido parece tão impossível quanto impedir a chuva de cair ou o sol de brilhar...
Num dos episódios que eu mais amei de "Grey´s Anatomy", a personagem principal diz o seguinte: "Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é que a morte acaba. Isto, pode durar para sempre…".
Minha mãe costuma dizer que pra tudo na vida se dá um jeito. Ela que me desculpe, mas acho que o Al Green e a Meredith Grey têm mais razão.
Não seria mais fácil se pudéssemos simplesmente nos livrar daquilo nos causa dor? Chegar numa loja e falar pro vendedor: "olha o meu coração não aguenta mais outra desilusão, então... será que você pode me trazer um novo?"
E aí voltamos às lagartixas!
Elas bem podem parecer seres
No caso delas é só passar por uma situação de risco que o rabinho fica pra trás... e pouco depois, um novinho em folha começa a aparecer.
Que inveja! Quem dera que nós humanos - tão mais evoluídos cientificamente - pudéssemos usar a mesma autotomia pra regenerar nossos corações.
Quem dera tivéssemos pelo menos a capacidade de juntar os pedaços dele depois de cada decepção.
Eu que já passei por muitas, aparentemente, ando perdendo a minha...
Seja bem-vindo!
Toda postagem tem um link de acesso à música a que me refiro, é só clicar. Assim você desfruta do texto acompanhado da trilha... Curta o momento!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
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