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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Curiosidade

Sabe aquela coisa que aguça todos os nossos sentidos? Aquela vontade de descobrir o novo, saber mais sobre ele, chegar perto, conhecer?

Pois é... acontece todos os dias, o tempo todo, com milhares de pessoas... E aconteceu com uma música, há tempos atrás...

Eu escutava pequenos trechos, sempre na mesma rádio... mas nunca conseguia identificar de quem era, nem o nome da canção.

E é aí que está o interessante da coisa: quando se fica curioso a respeito de algo, é importante ter paciência para aguardar o momento certo de se contemplar a descoberta, porque certamente, depois de um pouco de insistência, se chega ao objetivo!

Assim, numa bela tarde, tive sorte de ligar o rádio e pegar a música nos primeiros acordes, e mais sorte ainda de ouvir o locutor dar os créditos: Stars and Boulevards, do grupo Augustana.

A música é bacaninha, não tem nada demais, mas o engraçado é que ela me instigou até eu descobrir qual era!

Esse sentimento que pode ser encarado como um "leve interesse", me fez lembrar de situações bem corriqueiras.

Quantas vezes nos deparamos com pessoas que instigam nossa curiosidade? E quantas vezes nos damos conta de que aquela oportunidade de conhecê-la, de saber mais sobre ela, pode ser única?

Como saber quais caminhos estão cruzados e quais deles só fazem parte do cenário, são só alamedas e estrelas ao nosso redor?

Não existe regra que diga se é certo ou errado se chegar próximo desse "objeto" de curiosidade, assim como também não existe um cupido de plantão para nos dizer a hora certa de se fazer isso.
Mas em se tratando de relacionamentos, acredito que o bom senso seja uma das regras principais.

E aí, enquanto a não-reciprocidade pode gerar experiências um tanto quanto traumatizantes (rs), é a vontade de descobrir, de matar a curiosidade, que nos faz chegar a novos horizontes...

Pode ser que sejam belos, pode ser que não seja exatamente o que você tinha imaginado, pode ser que você só o veja por mais meia hora...
Mas o que importa mesmo, é que pelo menos você vai pra casa com a sensação de que não deixou aquela oportunidade se perder em mais uma alameda.

No caso da música, ela pode nem ser tudo isso, mas agora que a conheço, posso escutar à hora que eu quiser...

2 comentários:

Augusto César disse...

Oi Patrícia. A curiosidade de que vc trata aqui, parece ler meus pensamentos ... Será mesmo que com "um pouco de insistência se chega ao objetivo"? (rs) É, também acho que sim. De fato, a curiosidade que aguça nossos instintos parece trabalhar de forma mais incisiva na vontade! Curiosidade, via de regra, traz consigo a vontade de algo ... A vontade, por exemplo, que eu tinha de interagir com vc,despertava em mim a curiosidade de saber quem vc era. Agora eu sei. Posso ser a música pela qual vc ficou curiosa???? (rs) Diz que sim(!) Até o nome da banda parece com o meu ! (rs) Coincidência enorme não ?! Pois é. Mas a verdade é, cada vez mais eu a admiro, e, o que faz desse mundo interessante, álém da música, são as pessoas como vc, que cada dia mais instiga a minha curiosidade e vontade!
E só para não me tornar um fã muito inconveniente, quero contribuir com o seu blog que não foi feito apenas para eu me derreter em elogios por vc, então, segue o link de um clip que, retrata bem uma situação "curiosa" e ao mesmo tempo representa um fator que reputo importante para minha vida, onde consigo "desligar-me" e sentir uma enorme felicidade toda vez que me vejo ali.
Um grande beijo pra vc, e um longo abraço também.
Link:
http://www.youtube.com/watch?v=QOjwbyD5ls0

Julio Silva disse...

Oi lind@p@trici@bloggeira!

Estou adorando a suaviadade com a qual desenvolve tuas idéias ao entorno do tema das músicas.
Parabéns!
Quanto "a não-reciprocidade pode gerar experiências um tanto quanto traumatizantes" tenha certeza de que não está só nesse pensamento.
É da natureza humana ter medo de que os sentimentos não sejam correspondindos, da mesma maneira que eles são únicos; existem, por si só. "Eu amo, tu amas, eles amam... e pode ser nós não amemos e não nos amemos; porém, é certo que eu amo!"
Amor sente-se... Ao tentar compartilhá-lo, por vezes pensamos que ele precisa ser 'espelhado' pelo outro, para que seja 'validado'. Isso não é preciso! Afinal, o fato de sentir tal emoção, em plenitude, já é uma dádiva!
Beijos, moç@lind@!
Felicidade, Sempre!
do teu fã
Julio Silva
www.juliosilva.net